quinta-feira, 12 de maio de 2011

COMO ESTÁ O SEU VIVER DIÁRIO?

    Muitos trabalham durante anos no mesmo ambiente e nunca surpreendem seus colegas de trabalho. Não sorriem, cumprimentam ou abraçam de um modo diferente. São formais. Precisam de emoção, mas não sabem surpreender. Esse comportamento rígido afeta não apenas as relações sociais, mas também o desempenho profissional.

    Você já pensou que muitos colegas de trabalho gritaram sem deizer palavras, gritaram com os gestos, querendo demonstrar que estavam sofrendo, mas você nunca conseguiu ouvir a voz desses gestos?
Talvez, atarefado e com milhares de informações na cabeça, nem tenha tido tempo para tal percepção.

    Vivemos na era da informática e, infelizmente, estamos nos robotizando. Nunca tivemos acesso a tantas informações mas não sabemos o que fazer com elas. A maioria delas é inútil, não se transforma em conhecimento e experiências. A criatividade está cambaleante.

    Para dar soluções aos desafios do mundo globolizado é necessário ser flexível, versátil, abrir o leque da inteligência. Os desafios geram medo e não sentimento de aventura. O novo causa pânico. Estamos nos tornando escravos de estímulos programados.

    Raramente as pessoas saem da rotina. Já pensou em dar uma caixa de bombons para o guarda que está fazendo a segurança da sua empresa ou para o zelador do seu prédio e dizer que ele é muito importante para você? Ele nunca mais o esquecerá, pois você o surpreendeu. Você será tão caro paa ele, que talvez seja capaz de correr riscos se você estiver em perigo. Não há como romper o individualismo sem libertar a criatividade afetiva.

    Muitos, ao entrarem num elevador, em vez de olhar para o rosto das pessoas, cumprimentá-las e estabelecer um pequeno diálogo, fixam-se no número dos andares. Não sabem onde por a cara. É duro passar aqueles segundos. Que espécie é essa que detesta a solidão, mas faz tudo para cultivá-la?

    Muitos filhos vivem com seus pais por décadas, admiramo-nos, mas jamais penetram no seu mundo. Não conhecem seus sonhos, suas angústias, as páginas íntimas da sua história.
Apenas valorizarão os pais quando os perderem. Desejarão conhecê-los quando eles se silenciarem.


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